Parceria entre CBH Rio das Velhas, Subcomitê do Rio Taquaraçu, ArcelorMittal e SEQTRA Engenharia contemplam ações de recuperação ambiental da Bacia do Rio Taquaraçu.

09/11/2012 - 13:10

O Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas, o Subcomitê do Rio Taquaraçu, a Agência de Bacia AGB Peixe Vivo, a ArcelorMittal Aços Longos, a SEQTRA Engenharia logística celebraram entre si um termo de parceria, contemplando ações de recuperação ambiental e mobilização social para a construção e manutenção de viveiro de mudas, que visa atender ao Programa de Recuperação Ambiental da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas e de seus afluentes. Esta grande parceria tem como objetivo inicial a recuperação de nascentes e matas ciliares da bacia do Rio Taquaraçu, contemplando parte dos territórios dos municípios de Caeté(Ribeiro Bonito), Nova União(Rio Preto) e Taquaraçu de Minas(Córrego Furado).

A SEQTRA, responsável por transportar os produtos da ArcelorMittal Sabará, realizou um estudo para medir a quantidade de dióxido de carbono (CO2) emitida por sua frota de caminhões, e após este estudo, foi verificada a quantidade de toneladas de CO2 que seriam necessárias para a neutralização dessa emissão. Mesmo considerando que o Brasil não se enquadra como país integrante do Anexo 1 do Protocolo de Kyoto, não sendo portanto obrigatórias as reduções das emissões de gases de efeito estufa, a ArcelorMittal Aços Longos, em caráter voluntário, optou em desenvolver projetos de redução de emissões de CO2 decorrentes do transporte dos seus produtos da unidade Sabará. 

Nesse sentido, a ArcelorMittal Aços Longos juntamente com a Seqtra Engenharia e o Subcomitê do Rio Taquaraçu celebraram um termo de compromisso ambiental visando aprimorar os mecanismos de compensação de emissão de gases de efeito estufa incorporando, além das ambientais, as variáveis sociais e culturais, visando as ações que venham colaborar com a proposta do termo de compromisso.

O Subcomitê do Rio Taquaraçu, vinculado ao Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas, desenvolve trabalhos pontuais de recuperação ambiental nos municípios que compõe a sub-bacia e diagnosticou a necessidade de trabalhar a recuperação das matas ciliares e nascentes na região. O objetivo é realizar a recuperação das matas utilizando plantas nativas da Bacia do Rio das Velhas através da implantação de um viveiro de mudas sustentado em um programa de educação ambiental junto à comunidade de Taquaraçu de Minas. O Referido projeto foi aprovado durante as reuniões de trabalho do Subcomitê para elaboração do Plano de Recuperação Ambiental para esta sub-bacia. 

De acordo com a coordenadora do Subcomitê do Rio Taquaraçu, Derza Nogueira, as principais atividades econômicas da bacia do Rio Taquaraçu estão voltadas para agricultura e pecuária, e o desmatamento tem avançado de forma significativa na bacia. “As nascentes estão secando nessas áreas. O assoreamento está aumentando por conta do desmatamento para criar áreas de pastagem. Com a recuperação da mata ciliar por meio dessas mudas que virão do viveiro, evitamos o assoreamento e aumentamos a vazão e a qualidade da água na bacia”. “Para a ArcelorMittal Aços Longos, que participa dos trabalhos do subcomitê, viu nessa parceria uma alternativa importante de contribuição para à recuperação de matas ciliares, de nascentes ou de áreas degradadas e redução das emissões de CO2” explica o gerente de Meio Ambiente, José Otávio Franco. 

Para a realização do trabalho de educação ambiental através da criação do viveiro de mudas a empresa cedeu uma área de 1.275 m² ao Programa de Recuperação Ambiental da Bacia Hidrográfica do Rio Taquaraçu. O espaço abrigará um centro de apoio e um viveiro de 588,6 m² para o plantio de cerca de 30.000 mil mudas de árvores de espécies do Cerrado e da Mata atlântica. Até 2015, estima-se que o viveiro já terá de produzido 150.000 mil mudas.

Para Rogério Sepúlveda, presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas, “O viveiro é apenas uma parte do nosso trabalho de recuperação da bacia do Rio Taquaraçu. A articulação de diversos segmentos da sociedade nesse projeto está sendo essencial para o trabalho de preservação da região”.

A parceria tem duração inicial de 12 meses, com término previsto para maio de 2013 ou até a total recuperação da área inicial acordada no termo, podendo ser aditado em concordância entre as partes caso haja inclusão de novos parceiros e/ou novas áreas a serem recuperadas.

Fonte: Assessoria de Comunicação do CBH Rio das Velhas.