A presidência do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas (CBH Rio das Velhas) e a diretoria-geral do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM) debateram, no dia 02 de julho, por videoconferência, sobre ações que serão realizadas em conjunto para garantir a segurança hídrica da Região Metropolitana de Belo Horizonte e que contribuirão para aumentar a capacidade de resiliência do Alto Rio das Velhas e promover a manutenção dos ecossistemas aquáticos.
As ações serão documentadas em um Protocolo de Intenções que será firmado entre o CBH Rio das Velhas, o IGAM, o Instituto Estadual de Florestas (IEF), a Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte (Agência RMBH) e a Copasa (Companhia de Saneamento de Minas Gerais). O documento é elaborado em conjunto pelas instituições e apresenta propostas para enfrentar o desafio da segurança hídrica na bacia do Rio das Velhas.
A presidente do Comitê, Poliana Valgas, alerta sobre o desafio da bacia para assegurar água em quantidade e qualidade. “A segurança hídrica deve ser uma preocupação contínua da sociedade, das empresas e do Estado. Ofertar água em quantidade e qualidade suficientes para sobrevivência e produção, sem esquecer que se trata de um recurso não renovável, é obrigação de todos”, declarou.
O diretor-geral do IGAM, Marcelo da Fonseca, esclareceu que o protocolo de intenções contém políticas públicas com o planejamento de ações estruturantes e estruturais para uma preparação efetiva à minimização e enfrentamento da crise hídrica no presente e no futuro. “Para se promover a segurança hídrica é importante a integração entre os órgãos de Estado e o Comitê. Por isso, vamos firmar um protocolo de intenções com o objetivo de desenvolver ações para fomentar a segurança hídrica, integrando políticas públicas entre as instituições”, disse.
A presidente do CBH Rio das Velhas destacou que são 51 municípios que dependem das águas do rio e uma população de mais de 5 milhões de pessoas.
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A preocupação vai além do simples fato de colocar água tratada e distribuir nas residências. Nos últimos anos, as chuvas mostraram que só chover não resolve o problema, mesmo com o volume considerável, ainda houve falta de água na bacia, principalmente na porção a montante de Presidente Juscelino, Região Central do Estado. O território precisou de normativa de redução de consumo de água. O que demonstra a perda de capacidade da bacia de se recuperar”,
advertiu Poliana Valgas.
Assessoria de Comunicação CBH Rio das Velhas:
TantoExpresso Comunicação e Mobilização Social
Texto: Luiza Baggio