11/11/2020 - 9:04
O mês de outubro passado marcou o início do período chuvoso na Bacia do Rio das Velhas e em toda região Sudeste do país. Após longos meses de estiagem, as chuvas enfim deram trégua ao tempo seco, às queimadas e à baixa vazão dos nossos rios.
Mas, ano a ano, são justamente essas primeiras águas que acabam sendo o gatilho para um curioso fenômeno, reconhecido por estudiosos, pesquisadores e ribeirinhos: a mortandade de peixes, especialmente no Médio e Baixo Rio das Velhas, justamente após as primeiras e mais fortes chuvas que caem na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Para comentar sobre esse fenômeno, o convidado do nosso podcast é o biólogo, mestre em Ecologia, Conservação e Manejo de Vida Silvestre, e pesquisador do NuVelhas – Projeto Manuelzão, Carlos Bernardo Mascarenhas. Há mais de 20 anos, ele é o coordenador de campo do projeto de Biomonitoramento da bacia do Rio das Velhas, que tem a função de avaliar e monitorar, ao longo do tempo, as mudanças ambientais a partir de impactos como o desmatamento das matas, o lançamento de esgotos, de efluentes industriais e de qualquer outro tipo de interferência negativa para o rio. E para esse monitoramento, o projeto vem utilizando o indicador biológico peixe para qualificar a água do Rio das Velhas.
Ouça o podcast com mais informações sobre o fenômeno:
Assessoria de Comunicação CBH Rio das Velhas:
TantoExpresso Comunicação e Mobilização Social
*Produção: Luiz Ribeiro e Luciano Mafra
