Os sete Subcomitês que compõem a região do Alto Rio das Velhas promoveram eleições, ao longo do mês de outubro, para a nova composição de membros e definição dos coordenadores. O mandato será de dois anos (2021/2023).
Os Subcomitês são vinculados ao Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas (CBH Rio das Velhas). São grupos consultivos e propositivos, com atuação nas Unidades Territoriais Estratégicas (UTE) da bacia hidrográfica do Rio das Velhas. Possuem um importante papel de articuladores locais, aproximando a representatividade das diversas regiões da bacia junto à plenária do Comitê, a Diretoria e as Câmaras Técnicas.
Subcomitê Nascentes
No dia 22 de outubro, os membros do Subcomitê Nascentes realizaram a eleição de forma virtual. Os conselheiros reelegeram como coordenador-geral o representante da sociedade civil, Daniel Caira (Associação Comunitária do Engenho D´água). Nadja Apolinário (Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Ouro Preto) foi eleita como coordenadora do poder público e Ronald Guerra (RPPN Fazenda Renascer) como coordenador de usuários de Água.
“Tivemos um ganho no Subcomitê com a grande participação da sociedade civil nesta eleição. Vamos continuar construindo a gestão das águas, agindo como um grupo. Um dos maiores desafios do Subcomitê é propor ao CBH Rio das Velhas ações de melhoria do saneamento básico no município de Ouro Preto, bem como as voçorocas da bacia do Rio Maracujá”, disse Daniel Caira.
Subcomitê Rio Itabirito
O Subcomitê Rio Itabirito realizou a eleição de seus membros, no dia 21 de outubro, também de forma virtual. Como coordenadores foram eleitos: Ronald Guerra (Instituto Guaicuy), coordenador da sociedade civil, Filipe Morgam (Gerdau), coordenador de usuários de água, e Frederico Leite (Prefeitura de Itabirito), coordenador do poder público.
Frederico Leite foi o escolhido pelos membros do Subcomitê como coordenador-geral. “Agradeço o apoio dos colegas nesses dois anos de Subcomitê, período em que aprendi muito com todos. É uma alegria participar de um Subcomitê tão atuante. Substituir a Heloísa França na coordenação-geral será um grande desafio. Mas, com a parceria dos outros dois coordenadores, vamos atuar em conjunto com o Subcomitê Nascentes com o objetivo de conquistar ganhos ambientais para a nossa região”, explicou.
Subcomitê Águas da Moeda
Os três coordenadores do Subcomitê Águas da Moeda foram reeleitos para o próximo mandato: Mauro Lobo (Vale) como coordenador de usuários de água, Fernando Duarte Vilaça (IEF), como coordenador do poder público, e Junia Borges (Instituto Cresce), como coordenadora da sociedade civil e coordenadora-geral.
“Agradeço a confiança dos membros do Subcomitê Águas da Moeda. Conto com a participação de todos para concretizarmos projetos para a melhoria de água em qualidade e quantidade. Desde o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, que praticamente inutilizou o Rio Paraopeba para o abastecimento da Grande BH, o Rio das Velhas se encontra sobrecarregado, apresentando vazões baixíssimas. Temos a função de defesa das águas do Rio das Velhas no nosso território”, declarou.
A eleição aconteceu de forma virtual, no dia 26 de outubro.
Subcomitê Águas do Gandarela
No dia 07 de outubro, aconteceu a eleição do Subcomitê Águas do Gandarela, de forma virtual. Ana Carolina Passos (Água Viva Ecologia) foi eleita coordenadora da sociedade civil e coordenadora-geral.
“Agradeço a confiança dos membros do Subcomitê que já conhecem o meu trabalho como ambientalista na região do Águas do Gandarela. É importante ter membros da sociedade civil com voz ativa dentro do Subcomitê. Como coordenadora vou trabalhar para conseguir implementar bons projetos e ações no território”, afirmou Ana Carolina Passos.
Também foram eleitos Erick da Silva (Copasa), como coordenador de usuários de água, e Aline Regina de Souza (Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Rio Acima), como coordenadora do poder público.
Subcomitê Ribeirões Caeté-Sabará
O Subcomitê Ribeirões Caeté-Sabará tem como coordenador-geral o representante da sociedade civil, Jéferson Paes dos Santos (Global Gestão Ambiental). Para ele, a gestão compartilhada é o melhor caminho. “Mais que o cuidado com as águas precisamos nos atentar para a integração entre os territórios que compõem a área de abrangência do Subcomitê. Os municípios de Caeté e Sabará vêm sofrendo com a crise hídrica, assim como toda a bacia do Rio das Velhas, e por meio de uma gestão compartilhada e participativa esperamos melhorar essa realidade atual”, declarou.
A eleição que ocorreu no dia 13 de outubro, de forma virtual, também elegeu Gabriela Mendes Soares (SAAE Caeté) como coordenadora dos usuários de água e Fernanda Bárbaro (Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Caeté) como coordenadora do poder público.
Subcomitê Ribeirão Arrudas
Marcia Marques (Projeto Cercadinho Vivo) foi reeleita como coordenadora-geral do Subcomitê Ribeirão Arrudas. “É com muito orgulho que assumo mais um mandato como coordenadora-geral do Subcomitê Ribeirão Arrudas. Com união e diálogo vamos encarar de frente todos os desafios em prol do Ribeirão Arrudas, um curso d’água que sofre com a intensa ocupação urbana, atravessando Belo Horizonte”, disse a coordenadora-geral.
Também foram eleitos como coordenador de usuários de água Cristiano Abdanur (Copasa) e como coordenadora do poder público Adriana Aparecida dos Santos (Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Contagem).
A eleição do Subcomitê Ribeirão Arrudas aconteceu de forma híbrida, no dia 21 de outubro.
Subcomitê Ribeirão Onça
No Subcomitê Ribeirão Onça a eleição ocorreu no dia 19 de outubro, de forma híbrida. A coordenação geral ficou com a representante da sociedade civil, Roseli Correia da Silva (Núcleo Capão). Além dela, foram eleitos como coordenador de usuários de água Rogério Sepúlveda (Copasa) e como coordenadora do poder público Sirlene Conceição de Almeida (Prefeitura de Contagem).
Para Roseli Silva, o desafio de assumir a coordenação-geral é enorme. “A bacia do Ribeirão Onça se encontra totalmente antropizada e é conhecida pelos alagamentos no período chuvoso. A ideia é replicar a metodologia de revitalização de rios como a que ocorreu no Tâmisa, em Londres. Ver o que deu certo para colocar em prática na bacia do Onça. Plantando sementes o tempo todo em busca de um curso d’água melhor, encaro o desafio da coordenação-geral. Para iniciar, vamos dialogar sobre a agrofloresta no Parque do Conjunto Habitacional da Lagoa, no córrego do Capão”, afirmou.
Assessoria de Comunicação CBH Rio das Velhas:
TantoExpresso Comunicação e Mobilização Social
Texto: Luiza Baggio