O projeto é uma proposta do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas e o Subcomitê Taquaraçu; o objetivo é a recuperação ambiental.
Com o intuito de recuperar e cuidar do meio ambiente, o projeto “Recomposição de matas ciliares degradadas e manutenção florestal na Bacia Hidrográfica do rio Taquaraçu” está sendo realizado desde 2013. A proposta busca um conjunto de ações que trabalha a Bacia Hidrográfica como um território geográfico integrado para gestão das águas e prevê a recuperação de mais de 130 hectares espalhados pela parte alta do rio Preto, Ribeiro Bonito e Córrego Furado, nos municípios de Caeté, Nova União e Taquaraçu de Minas.
Pelo Projeto estão sendo realizados cercamentos de nascentes e córregos, recuperação e replantio em áreas degradadas, beira de córregos (as matas ciliares), além de ações de mobilização e educação ambiental. “Essas ações são de fundamental importância para todos nós, pois atende os objetivos do Subcomitê Taquaraçu de recuperação da matas ciliares, dos topos de morro e principalmente a recuperação do volume e da qualidade da água do rio e seus afluentes. Toda comunidade e os produtores beneficiados tem grande expectativa nos trabalhos executados. Um trabalho que representa um horizonte de muita esperança de recuperação e valorização do produtor” avalia o coordenador do Subcomitê Taquaraçu, Ricardo Costa Carvalho.
Veja como foi o evento
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Arquivo CBH Rio das Velhas – TantoExpresso (Michelle Parron)
1º Momento de Campo
Como parte das ações do projeto, foi realizado no dia 13 de setembro, no distrito de Altamira, em Nova União, o 1º Momento de campo. Entre as atividades realizadas foram apresentadas palestras que desenvolveram o tema técnicas de cultivo em harmonia com os recursos hídricos e preservação ambiental e o plantio de mudas de palmito em uma propriedade local.
“O momento de campo é o espaço em que reunimos os produtores rurais e apresentamos técnicas de produção agrícola em harmonia com a questão ambiental, conservação das matas ciliares e controle de erosão. Pontos fundamentais se quisermos proteger os recursos hídricos e recarregar os lençóis freáticos”, destaca o agrônomo Alessandro Vanini, que é responsável pela GOS Florestal, empresa que está implantando o projeto de recomposição nos municípios.
Para ele, ser parceiro da comunidade é fundamental. “Essa parceria será o combustível para que tudo dê certo e aconteça. Quando juntamos trabalho e vontade da comunidade, forças são somadas e isso fortalece o projeto”, disse.
Confira os depoimentos: Alessandro Souza (GOS Florestal); José Geraldo Oliveirs e Marcelo dos Santos (Proprietários Rurais); Pedro Repolês (Secretário de Meio Ambiente de Nova União); Ricardo Costa (SCBH Taquaraçu):
Áudio disponível para download e livre para a produção de divulgações locais.
Ainda foram apresentados, temas como o Cadastro Ambiental Rural (CAR), uma demanda da própria comunidade e o cultivo do palmito, pelo coordenador da Associação dos Produtores de Palmito da Estrada Real (APERI), Bruno Santana Moreira. “A cultura do plantio de palmito é uma cultura que recupera o solo e pode ser consorciada dentro da mata. Ela é versátil e chave na recuperação de áreas degradadas, tanto no aspecto da recuperação do solo, quanto na manutenção da umidade, além de ser uma fonte de renda do produtor”, afirma.
Confira o conteúdo das apresentações realizadas pelos palestrantes durante o evento:
“Precisamos cuidar de nossas nascentes”, revela o secretário de meio ambiente e agricultura de Nova União, Pedro Repolês que esteve no encontro. Para ele, além de beneficiar o município, o projeto é fundamental para a preservação das águas da Bacia do Rio das Velhas. Para os produtores rurais que já estão sendo atendidas pelo projeto, Marcelo Marcelino dos Santos e José Geraldo de Oliveira, as ações implementadas mudaram a visão dos envolvidos e hoje não há mais resistência. Os produtores procuram e querem que as técnicas sejam implantadas em suas propriedades. “O projeto nos ajuda e dá suporte. Um benefício para toda a comunidade” ressalta Geraldo. “Em minha propriedade foram realizados cercamentos e plantio de árvores. Percebo muitas mudanças em toda a nossa comunidade. Hoje os produtores se sensibilizam com as questões ambientais e querem preservar as nascentes” declara Marcelo Santos.
Conheça a região da Bacia Hidrográfica do Rio Taquaraçu:
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Arquivo CBH Rio das Velhas – TantoExpresso (Michelle Parron, Bianca Aun, Lucas Nishimoto)
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Assessoria de Comunicação CBH Rio das Velhas
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