Prefeituras, órgãos governamentais, cooperativas, ONGs e demais entidades interessadas na retirada gratuita de mudas poderão se candidatar no chamamento público proposto pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas (CBH Rio das Velhas). As plantas são produzidas no Viveiro Langsdorff – uma parceria entre o Comitê, a empresa Arcelor-Mittal e a Agência Peixe Vivo, que viabilizará a produção anual de 90 mil mudas de espécies florestais nativas a serem posteriormente utilizadas na recuperação de áreas degradadas, incluindo nascentes e matas ciliares, na bacia hidrográfica do rio das Velhas.
As entidades têm até o dia 18 de fevereiro de 2019 para se inscrever no chamamento público e a retirada – que não poderá ultrapassar 5 mil unidades por solicitante, exceto na inexistência de outras demandas – terá início a partir de outubro do mesmo ano.
Não serão doadas mudas para fins de compensação. Somente estão aptos à retirada de mudas aqueles solicitantes cujos destinos se encontrem na bacia hidrográfica do rio das Velhas.
Confira as condições gerais:
A data limite para envio do ofício por parte do ente interessado é até 18/02/2019 e deverá ser realizada através de e-mail para: thiago.campos@agbpeixevivo.org.br ou adriana.carvalho@cbhvelhas.org.br. Em caso de dúvidas ligar para: (31) 3222 8529 ou (31) 3222 8350.
Viveiro homenageia naturalista russo
O Viveiro Langsdorff está localizado no município de Taquaraçu de Minas, no Médio Alto Rio das Velhas, região Central do Estado. São mais de 60 espécies da Mata Atlântica, todas adaptadas ao nosso clima, altitude e pluviosidade, já que derivam de sementes coletadas na região. O objetivo principal da parceria entre o CBH Rio das Velhas e ArcelorMittal Brasil em torno do viveiro é recuperar nascentes e matas ciliares da bacia e mitigar os gases de efeito estufa decorrentes das emissões geradas no transporte de produtos da empresa até seus clientes finais.
O nome escolhido para o viveiro é uma homenagem ao Barão Georg Heinrich Von Langsdorff, zoólogo, botânico e médico, mentor de uma grandiosa expedição naturalista entre 1821 e 1829. A viagem contou com um grupo de pesquisadores e desenhistas por uma viagem de 17 mil quilômetros que observou e retratou a fauna, a flora e o modo de vida do interior do Brasil. A expedição passou pela da bacia do rio Taquaraçu, registrando os aspectos naturais e sociais da região.
Muda produzida no viveiro (à esquerda). Barão Georg Heinrich Von Langsdorff, zoólogo, botânico e médico, homenageado com o nome do viveiro. Crédito: Ohana Padilha e divulgação
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