Confira as novidades da 15ª edição da Revista Velhas!

25/03/2022 - 9:45

Do furacão Katrina, que em 2005 devastou a região metropolitana de Nova Orleans, no sul dos Estados Unidos, aos rompimentos de barragens de mineração em Minas Gerais, em 2015 e 2019, assim como as enxurradas e deslizamentos na região Serrana do Rio de Janeiro, em 2011 e em fevereiro passado.


Em todo o mundo, quem mais é afetado por eventos climáticos extremos, territórios ambientalmente degradados e crimes socioambientais são as minorias étnicas. O fenômeno tem nome: racismo ambiental, cunhado pelo ativista norte-americano Benjamin Chavis, no final dos anos 1970.

É de se supor, portanto, que as enchentes e inundações observadas na Bacia do Rio das Velhas neste último período chuvoso tenham também impactado de diferentes formas os distintos grupos sociais aqui presentes. E foram precisamente as populações ribeirinhas, de cidades inseridas no Quadrilátero Ferrífero, que vivenciaram um outro tipo de agressão em 2022: além da água, uma lama viscosa cobriu casas, destruiu quase tudo à sua frente e por lá ficou – até que, de pá em pá, moradores e poder público a removessem. A pergunta que não quer calar é: que lama é essa?

Para as lutas que enfrentaremos por uma sociedade mais justa e ecologicamente equilibrada, já dizia Gonzaguinha: “Eu acredito é na rapaziada”. Em uma reportagem especial, contaremos as histórias de jovens ativistas – da bacia do Velhas e do mundo – que estão cada vez mais engajados em fazer a mudança que precisa acontecer agora.

Mudança é o que querem também acadêmicos e lideranças comunitárias de Belo Horizonte. Essa união tem proporcionado transformações e impulsionado o sonhar nas bacias dos Ribeirões Arrudas e Onça.

A 15ª edição da Revista Velhas traz também uma entrevista exclusiva com Tasso Azevedo, coordenador do MapBiomas, que comenta a série de mapeamentos sobre o uso e a cobertura do solo, a água, o fogo e a mineração no Brasil, que evidenciou um país em processo franco de degradação ambiental – e uma Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas que perdeu 40% de água superficial nos últimos 30 anos.

Nesse contexto, cresce também a pressão sobre a agropecuária. Responsável por 72% dos gases de efeito estufa emitidos no Brasil, o setor é peça fundamental no cumprimento – ou não – das metas apresentadas pelo país na 26ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre o Clima (COP26). No território do Rio das Velhas, a agropecuária ocupa 44% da área total.

No caminho da revitalização, uma boa notícia: o Brasil possui a maior área florestal tropical recuperável do mundo. Contaremos, assim, como o CBH Rio das Velhas tem fomentado a recuperação de áreas degradadas, especialmente a partir da produção, doação e plantio de mudas nativas em toda a bacia hidrográfica.

Tem também os encantos e as peculiaridades da cidade de Sabará na forma de conto, do escritor Caio Junqueira Maciel. E um mergulho nas águas da Unidade Territorial Rio Pardo, no Médio Baixo Rio das Velhas, recanto bucólico de paz e de belezas naturais únicas.

Mergulhemos juntos!


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Assessoria de Comunicação CBH Rio das Velhas
TantoExpresso Comunicação e Mobilização Social
Texto: Luiz Ribeiro