Na próxima terça-feira (07), o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas (CBH Rio das Velhas) vai promover a apresentação técnica de projeto executivo para estabilização geotécnica e recuperação de áreas degradadas na bacia do rio Maracujá (Alto Rio das Velhas). A atividade acontece de forma virtual e será transmitida pelo canal do Comitê, no YouTube. 

Saiba mais sobre o projeto

O projeto, que foi elaborado com recursos da cobrança pelo uso da água na bacia hidrográfica do Rio das Velhas, de 2023 a 2024, contou com o trabalho de uma equipe multidisciplinar de projetistas especializados em geotecnia, conservação do solo, hidrologia, dentre outros. Para concepção e dimensionamento do projeto, foram utilizados informações secundárias e dados coletados em campo.

Na atividade desta terça-feira, serão esclarecidos pontos como o diagnóstico da situação (principais recursos utilizados); parâmetros de desenvolvimento de projeto; metodologias propostas para estabilização de voçorocas; proposta de indicadores de efetividade para acompanhamento e benefícios esperados; orçamento geral das intervenções.

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Breve histórico 

No ano de 2022, o CBH Rio das Velhas lançou Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) para que suas instâncias participativas – os Subcomités – acolhessem demandas com o foco em “Conservação e Produção de Água”. Ao final foram selecionadas 04 (quatro) microbacias pelo CBH Rio das Velhas para receberem investimentos nos próximos anos.

Uma destas microbabias é o Alto Rio Maracujá, em Ouro Preto (UTE Nascentes), em razão da urgência da promoção de esforços para tentar reverter a situação crítica encontrada nesta região. A paisagem mais frequente encontrada na bacia do rio Maracujá é a formação típica de voçorocas, o que preocupa ambientalistas e membros do subcomitê.

Apesar de fazer parte da cabeceira do Rio das Velhas, o rio Maracujá é um dos afluentes que lança uma quantidade considerável de sedimentos para a bacia. Este cenário ocorre devido às características naturais da bacia do rio Maracujá, que possui um elevado potencial natural à erosão. Além disso, esse fator também é fortemente influenciado pelas práticas inadequadas de uso e ocupação do solo que a bacia tem sido submetida ao longo dos anos.

Ao mesmo tempo, o rio Maracujá está situado a montante da captação de água na estação Bela Fama. que é responsável por abastecer mais de um milhão de habitantes na RMBH, colocando o rio Maracujá como uma das áreas mais críticas para a conservação e recuperação em toda a bacia hidrográfica do rio das Velhas e também do rio São Francisco.

Assessoria de Comunicação do CBH Rio das Velhas:
TantoExpresso Comunicação e Mobilização Social