Neste mês de novembro, a Revista Velhas, publicação semestral do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas, chega a sua 18ª edição e, a partir desta terça-feira (21), sua versão digital já está disponível para leitura! Confira aqui alguns destaques e leia a publicação na íntegra!
Uma longa história
A 18ª edição da Revista Velhas traz, dentre os seus principais destaques, a celebração, por meio de rememorações históricas fundamentais a este colegiado, os 25 anos do CBH Rio das Velhas, trajetória de luta em favor da quantidade e da qualidade das águas na bacia! E se o assunto é luta em favor das águas, a gente sabe que toda essa rede é feita fundamentalmente por pessoas. Pessoas interessadas em um território ambientalmente mais saudável e socialmente mais justo. Em uma matéria especial, contaremos a história dos 25 anos do CBH Rio das Velhas, através do olhar particular de quatro pessoas que ajudaram a fazer deste um colegiado referência em todo o país.
Além desta, uma outra reportagem fala sobre um dos principais marcos do ambientalismo mineiro, responsável por jogar luz de maneira até então inédita sobre o Rio das Velhas e a necessidade de preservá-lo e recuperá-lo, a Expedição ‘Manuelzão desce o Rio das Velhas’ completou em 2023 duas décadas. Considerada por muitos como uma experiência determinante para o avanço das políticas públicas ambientais em Minas Gerais, a Expedição percorreu os 806 km do Velhas, da nascente em Ouro Preto à foz em Barra do Guaicuí, em 29 dias.
Prosa importante
O entrevistado da Revista Velhas nº 18 é outro personagem que, forjado nesta bacia hidrográfica, contribui há duas décadas na defesa dos recursos hídricos: Rodrigo Lemos, geógrafo, mestre e doutor em Geografia e Análise Ambiental, e professor universitário. Do alto de sua experiência, que inclui passagens por quase todas as esferas ligadas ao CBH Rio das Velhas, Rodrigo comenta a retomada do Conama, onde tomou posse como conselheiro em maio deste ano, a política ambiental e seus desafios, a participação social, a questão hídrica e os 25 anos do CBH Rio das Velhas, o qual vê “como o mais avançado na dinâmica da gestão de bacias”.
Confira todo o conteúdo desta edição da publicação semestral do CBH Rio das Velhas em sua versão digital! Boa leitura!
Um olhar atento às urgências…
Toda essa rede de proteção existe porque os problemas na bacia existem e persistem – e isso o rio infelizmente não nos cansa de mostrar. Um novo problema de escala global que ameaça nossas águas, fauna, seres humanos e o meio ambiente em geral entrou de vez no radar de cientistas e organismos internacionais: os microplásticos, com potencial de se tornarem o mais importante contaminante ambiental do planeta.
Outro já antigo problema que nos ronda é o esgotamento sanitário. Mas, e se o esgoto tratado não tivesse como destino os rios? E se o lodo derivado desse processo não precisasse ser encaminhado aos aterros? É o que propõe o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) em ETEs Sustentáveis. Rico em nutrientes e em água, o esgoto tratado pode ser usado especialmente na fertirrigação – a crise dos fertilizantes resultante da guerra entre Rússia e Ucrânia dá mais peso a essa discussão. Contaremos essa história por aqui também.
E às potencialidades desta bacia!
É chover no molhado dizer da importância do produtor rural na proteção ambiental. Em uma matéria especial, mostraremos em detalhes como algumas iniciativas do CBH Rio das Velhas buscam melhorar as condições ambientais de propriedades rurais na bacia, para que, no fim, tenhamos todos águas em abundância e em boa qualidade. E o melhor: reconhecendo e remunerando os proprietários rurais pelos serviços ecossistêmicos que prestam à sociedade.
Mais destaques
A região em destaque na Revista Velhas nº 18 é o território dos Ribeirões Caeté-Sabará e seu vasto patrimônio histórico, cultural e ambiental. Já na sessão cultural Olhares, nossa homenagem é ao paleontólogo dinamarquês Peter Lund. Em 2023, a história do naturalista – que fez extraordinárias escavações em grutas calcárias no vale do Rio das Velhas – chegou aos cinemas.
Tem também a história de coletivos, universidades, arquitetos, educadores, artistas, prefeitura e moradores da bacia do Córrego Capão, em Belo Horizonte, que, juntos, discutem e desenvolvem propostas de drenagem para a região.
A edição de nº 18 da Revista Velhas revelará que as trilhas de longo curso fazem parte de uma diretriz federal que visa fomentar a estruturação de corredores ecológicos e atividades de turismo de natureza gerando renda para comunidades localizadas em áreas biologicamente sensíveis. Nesse contexto, apresentaremos a Transespinhaço, trilha que atravessará a única cordilheira brasileira, testemunha da história evolutiva do planeta e guardiã da biodiversidade brasileira.
Vamos nessa?
Assessoria de Comunicação do CBH Rio das Velhas:
TantoExpresso Comunicação e Mobilização Social