Chegando a sua terceira edição, o Seminário do ‘Programa Pampulha Viva’ reuniu, no auditório da Copeve, na UFMG, no dia 10, representantes do poder público, professores, comunidade e entidades diversas para dialogar sobre a revitalização da Bacia Hidrográfica da Pampulha.
Na abertura, Dalva Lara, revelou as ações do Subcomitê Onça e lembrou a importância da escola na formação ambiental das futuras gerações. “Hoje queremos fazer a diferença e buscar um novo horizonte para a atual situação da Pampulha. Queremos que a despoluição seja muito mais que apenas remediar o problema”, disse.
Para ela, o Pampulha Viva é uma ação legítima e parceira do Subcomitê Onça na promoção de suas ações voltadas a bacia. “Pensamos num todo. Ainda são muitos nossos desafios, mas estamos lutando para que a realidade seja realmente modificada. Sem nascentes não há lagoa”, ressaltou.
Veja como foi o evento
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A programação do seminário foi intensa e contou com a presença de Carlos Augusto Moreira, da ONG Terra Viva, que falou sobre o projeto de Cadastramento de Nascentes realizado pela organização. Para ele, é preciso que se promovam ações de mobilização social. “A educação ambiental é fundamental nesse processo. É necessário proteger nossas nascentes, conhecê-las e divulgá-las. Para isso, o apoio da sociedade, do governo, políticas estruturais e formação dos agentes são fundamentais”, disse.
Confira a apresentação
A efetividade da Meta 2014, suas ações e resultados também foram abordados por Renata de Lima, da secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte e pelo gestor da Meta pela Copasa, Valter Vilela.
Confira a apresentação
Segundo Renata Lima, os programas da prefeitura se baseiam nas atividades voltadas ao desassoreamento e despoluição da lagoa através da gestão ambiental. “Estamos trabalhando para que as obras continuem”. Já pela Copasa, Valter Vilela revelou números das Estações de Tratamento de Esgoto (ETE) que estão em fase de obras e outras já concluídas e os programas que estão sendo implantados nos bairros do entorno da Lagoa da Pampulha. “Os resultados estão sendo positivos, todos os investimentos estão sendo feitos para melhoria da situação. Ainda este ano esperamos chegar a 90% do esgoto tratado na Região Metropolitana”.
Confira a apresentação
Os impactos da revitalização da Pampulha na gestão das águas também foram debatidos e apresentados pelo presidente do Comitê Hidrográfico da Bacia do Rio das Velhas, Marcus Vinícius Polignano. “Cuidar dos rios e da Lagoa é uma obrigação. Somente quando a sociedade se apropriar desses patrimônios faremos as mudanças acontecerem”. Para ele, todas as pessoas que integram o movimento ‘Pampulha Viva’ são guerreiras. “Em uma sociedade em que as pessoas não pensam no coletivo, esse grupo é diferente e, por isso, deve ser muito valorizado, pois seu objetivo principal é o coletivo”, destacou.
“A Pampulha é importante para a cidade e temos que fazer ações concretas para sua melhoria. O que estamos vendo é uma morte lenta e constante das nascentes. Essa realidade precisa ser mudada e as políticas implementadas têm que ser coerentes com os esforços que se propõe fazer. Salvar as nascentes diz de nossa própria sobrevivência”, avalia.
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Assessoria de Comunicação CBH Rio das Velhas
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