O Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas (CBH Rio das Velhas), por meio de seu Subcomitê Rio Paraúna, realizou um ciclo de oficinas para apresentar para a população local as propostas de intervenção do Plano de Ação Participativo do projeto hidroambiental que está em execução na sub-bacia do Rio Paraúna.
As oficinas aconteceram nas escolas municipais José Ribas, no distrito de Pedro Pereira (Gouveia) com cerca de 20 participantes, Levindo Pinto de Oliveira, no distrito de Capitão Felizardo (Conceição do Mato Dentro) com a participação de mais de 100 pessoas e no Centro de Formação e Aprendizagem do Adolescente e da Criança (CEFAAC), em Presidente Juscelino, com 50 presentes, nos dias 2, 3 e 4 de dezembro, respectivamente.
Projeto Hidroambiental do Rio Paraúna
No Projeto Hidroambiental do Rio Paraúna está sendo realizado diagnóstico, com a identificação e o mapeamento de áreas impactadas na bacia do Rio Paraúna, apontando os principais pontos onde ocorrerem assoreamento, visando à proposição de ações que minimizem tais impactos ambientais negativos. O objetivo do Projeto é apresentar soluções para a formação de voçoroca e o deslocamento de terra a partir de mapeamentos, além de definir metodologias que poderão ser utilizadas para recuperar as áreas degradadas.
Este foi elaborado como resultado das propostas apresentadas em oficina realizada com os membros do Subcomitê Rio Paraúna e representantes das comunidades da bacia. A região vem passando por um grave processo de degradação ambiental que pode comprometer a sua condição de manancial. Dentre os vários fatores que podem ser citados como contribuintes ressaltam-se, na área de atuação deste projeto, a utilização de terras para práticas agrícolas e os hábitos dos produtores rurais na gestão de suas propriedades.
Rio Paraúna em Presidente Juscelino. A extração artesanal de areia é comum na região (Foto: Acervo TantoExpresso – Lucas Nishimoto)
Ciclo de Oficinas
As oficinas mostraram para a população local que as intervenções visam diminuir os impactos causados pelo assoreamento nas bacias dos córregos Dona Inês, Engenho da Bilia, Santa Maria e da Sepultura. Além disso, informam a população sobre o andamento do projeto e possibilita a colaboração da população, no sentido de indicar as áreas, acompanhar e mostrar os impactos pelos quais passam.
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Assessoria de Comunicação CBH Rio das Velhas
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