Em junho de 2022, uma expedição organizada por representantes do Subcomitê Rio Paraúna, vinculado ao CBH Rio das Velhas, e ONG Caminhos da Serra, percorreu os Cânions do Rio Paraúna, um dos mais importantes afluentes do Rio das Velhas.
Esta, contudo, pode ter sido uma das últimas aventuras pelo local singular. Isso porque tramita na Superintendência de Projetos Prioritários (Suppri) da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) o licenciamento ambiental do Complexo Hidrelétrico Quartéis, que prevê a construção de três Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) na calha do Rio Paraúna.
Programadas para um trecho de 13km, as PCHs – Quartel I, Quartel II e Quartel III – tem previsão de potência total de 81MW, conforme o RIMA (Relatório de Impacto Ambiental) desenvolvido pelo empreendedor.
Os solos da bacia do Rio Paraúna possuem elevado grau de suscetibilidade erosiva e o impacto do assoreamento nos cursos d’água é um dos aspectos de maior relevância negativa do ponto de vista ambiental na região. Por esse motivo, uma das principais preocupações do Subcomitê Rio Paraúna é que os três barramentos do Complexo Hidrelétrico Quartéis tenham vida útil curta em razão do esperado assoreamento e sejam, muito em breve, apenas novos passivos ambientais.
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Assessoria de Comunicação do CBH Rio das Velhas:
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