Seminário em Augusto de Lima reúne cerca de 600 estudantes que também conhecem o CBH Rio das Velhas

05/05/2015 - 12:20

Augusto de Lima, que fica a 248 km de Belo Horizonte e faz parte da região do Baixo Rio das Velhas recebeu no dia 29 de abril, a caravana do CBH Rio das Velhas, Projeto Manuelzão e parceiros. A visita fez parte da realização do ‘Seminário sobre Conservação de Água e Solo’ organizado pela SEAPA – Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, através da EMATER/MG.

“O momento é propício para que apresentemos a sociedade, através das crianças, adolescentes e jovens de nosso município os problemas que envolvem a água. Precisamos que todos se envolvam e começar pelas crianças é pensar no futuro. O Seminário busca salientar a importância de se preservar o solo, pois a água também depende dele”, disse a extensionista da EMATER/MG, Marcela Guimarães Sampaio ao destacar o trabalho realizado pelo CBH Rio das Velhas, através do Subcomitê local, o Curimataí, e o Projeto Manuelzão. “Todos esses parceiros são referências no trabalho ambiental e tem o reconhecimento da população”, reforça.

“Estamos todos juntos na luta pelo nosso rio, pois cada sub-bacia do Rio das Velhas é um membro da família. Aqui estamos propondo um projeto que alcance a todos e que seja realmente benéfico. Temos que fortalecer as sub-bacias, pois delas virão às demandas e nelas estão nossos companheiros de luta. Só iremos melhorá-las, se todos se organizarem, e esses espaços como este que acontece hoje, são propícios para que a conscientização comece e se faça sempre presente”, afirmou o Presidente do CBH Rio das Velhas, Marcus Vinícius Polignano.

Veja as fotos do evento

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O Seminário

O Seminário teve início com a apresentação teatral e de um número musical, das escolas Afonso Soares de Freitas e Laura Martins. As representações envolveram temas ambientais e revelaram os trabalhos relacionados a água promovidas pelas escolas. “Com as apresentações buscamos dialogar a realidade de nosso rio e sua preservação. Os jovens devem se conscientizar da situação e despertar para a melhoria desta realidade”, disse a professora Ariana da Silva Raydan Felix, da Escola Estadual Afonso Soares de Freitas.

Já para a supervisora da Escola Municipal Laura Martins, Rosilene de Oliveira Afonso, a apresentação foi um alerta. “Queremos despertar a população para a degradação ambiental e conscientizar as famílias para nossa realidade, só assim conseguiremos mudar a realdiade”.

No Seminário foram debatidos vários temas. A abertura foi realizada pelo Engenheiro Agrônomo, Marco Aurélio Simões Pimenta, que abordou o tema: “Novo Código Florestal” e seguiu com as apresentações de Marcela Guimarães Sampaio, que destacou as práticas de conservação de solo e água; Frederico Ozanan Mourthé, engenheiro de operação da COPASA que palestrou sobre “Meio ambiente/Convivendo com a escassez de água” e o presidente do CBH Rio das Velhas, Marcus Vinícius Polignano, que relatou sobre o Comitê e ações na sub-bacia.

“As pessoas ainda tem pouca informação sobre as questões que envolvem a crise hídrica e as possibilidades de preservação. Por isso, esses espaços e reflexões são importantes, mas também precisam ser melhorados para que mais pessoas possam se sentir parte do processo”, ressaltou um dos membros do Subcomitê Curimataí, Paulo Pereira, ao destacar que a parceria entre o Comitê, os Subcomitês, as escolas e a sociedade são fundamentais para essa melhoria.

Visita ao ônibus do Manuelzão

Atração à parte, o ônibus do projeto Manuelzão despertou muita curiosidade nas crianças e adolescentes que visitaram o local. Foram cerca de 600 crianças que puderam conhecer as atividades realizadas pelo CBH Rio das Velhas e o Projeto que conscientizam e trabalham saúde e cidadania.

As adolescentes Dielly Estefani Araújo, Alessandra Celestino de Souza, Jordânia Aparecida Coelho e Vitória Eduarda, ambas de 11 anos, do 7° Ano, das escolas locais, estavam curiosas e viram nos peixes a grande variedade de animais existentes no rio das Velhas. “Meu pai sempre em falou dos peixes e como eram abundantes no rio. Hoje não temos mais tantos, mas como podemos notar eles estão voltando e subindo cada vez mais o rio das Velhas, isso me deixa feliz”, declarou Jordânia.

Vitória Eduarda, se encantou pela maquete da bacia do rio das Velhas e procurava entre as cidades Augusto de Lima. “Observar a bacia pela maquete é muito divertido. Podemos ver como as cidades são, a calha do rio e sua formação”. Como destacou a adolescente, Belo Horizonte se destaca por ser uma capital e pelo tamanho e Augusto de Lima fica pequena perto dela. Vou guardar o que aprendi e falar para meus pais”, disse.

Dielly Araújo lia uma revista do Projeto Manuelzão e comentou que a professora já havia falado sobre ela e que iria guardá-la para fazer os trabalhos relacionados a àgua. “Gosto muito de ler. Já li vários livros, conhecer e viajar por eles é muito importante”, disse.
A dona de casa e presidente da Associação Alta Mangabeira, Nery Félix Godoi, acompanhava o seminário. Para ela, que é mãe de 6 filhos e avó de 11 netos, conhecimento é fundamental. “Aprendi muito sobre a água, desmatamento e matas ciliares. Quero que meus netos também saibam e que possam ter conhecimento para defender nossos rios. Aprender nunca é tarde, por isso estou aqui”, disse.

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