Experiências na bacia do Rio das Velhas são discutidas em Congresso ambiental nacional

27/11/2014 - 2:11

As ações e comportamentos relacionados à gestão ambiental estão sendo discutidos no 5° Congresso Brasileiro de Gestão Ambiental realizado pelo Instituto Brasileiro de Estudos Ambientais e de Saneamento (IBEAS), no Centro Universitário Izabela Hendrix, em Belo Horizonte.

O encontro reuniu especialistas de todo o país e aconteceu dos dias 24 a 26 de novembro. De acordo com a programação, foram três dias de debates, mesa redonda, palestras e visitas técnicas. Os temas abordaram mudanças climáticas, política nacional de resíduos sólidos, Código Florestal, boas práticas ambientais na indústria e estratégias de conservação entre outros.
O presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas, Marcus Vinícius Polignano, participou do evento e fez parte da composição da mesa que discutiu na manhã do dia 25, a “Gestão das águas no Brasil – Experiências na bacia do Rio das Velhas”.

Veja como foi o evento
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Compuseram a mesa também, Maria Auxiliadora Nemésio Costa, chefe de gabinete do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM) que abordou o tema “Política e Gestão de Recursos Hídricos em Minas Gerais” e Patrícia Boson, da Conciliare Consultoria, que relatou sobre a “Visão do Usuário de Recursos Hídricos”.

De acordo com Polignano, a oportunidade foi importante para debater o atual momento de crise hídrica. “A atual situação de nossos rios nos aponta que é preciso pensar políticas de bacia”, afirmou. Para ele, a visão de bacia vai além do território. “A água é fundamental para a sociedade e a biodiversidade, por isso todo o contexto que a envolve tem que ser considerado. Temos que tomar cuidado e pensar que ainda há crise e apenas a chuva não irá resolver os problemas de escassez”, alertou ao defender que é necessário uma gestão integrada.

“O tema água é agregador. Ao cuidar da água temos que cuidar de todo o sistema. Cuidar da água é como cuidar de um indicador de vida”, defendeu Patrícia Boson, que palestrou como usuária da água.

“Se não existissem os Comitês os cenários poderiam ser piores”, ressaltou Polignano ao defender a importância e representatividade dos Comitês de Bacias na gestão das águas. “Os Comitês são os melhores lugares para fazermos as pactuações que precisamos. Mas somente eles não irão resolver os problemas, é preciso uma mudança de cultura para ultrapassarmos esses limites. O jeito é pactuarmos . Todos tem que se responsabilizar”, disse.

O vereador da cidade de Gravataí (RS), Márcio Souza da Silva, que participou da palestra também defendeu o fortalecimento dos Comitês. “Os Comitês são fundamentais nas políticas de gestão de nossos recursos hídricos. È necessário dar-lhes mais capacidade de gerenciamento na construção de ações voltadas às políticas hídricas” completou.


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