Uma denúncia de mortandade de peixes, em Lassance, na localidade de Beltrão, no rio das Velhas movimentou integrantes da equipe do Projeto Manuelzão no dia 14 de outubro. De acordo com o denunciante, o fenômeno começou a ser registrado na manhã do último dia 11 de outubro.
Segundo relato dos moradores no dia 10, após as 18h, o rio mudou seu aspecto e a água começou a ficar verde. “Deparamos com um verde muito forte e a espessura da água estava engrossada. Na manhã do sábado, dia 11, já havia muitos peixes sobre a superfície da água, alguns mortos, outros buscando por oxigênio, eles começaram a nadar em círculo e logo depois morriam”, relataram assustados moradores.
Entre os peixes havia várias espécies e tamanhos como: curvina, cascudo, matrinchã e piaba. De acordo com os moradores, os peixes estavam com os olhos estufados e para fora. As causas estão sendo analisadas, mas segundo relataram, sobre a água havia uma camada fina de óleo com aparência de nata, odor muito forte e uma coloração muito verde. O que pode caracterizar a proliferação de cianobactérias, causadas pela poluição das águas. Mesmo com a tragédia, moradores ressaltaram que a quantidade de peixes mortos era grande e havia pessoas recolhendo caixas de isopor cheias para venderem e outras até para o próprio consumo.
Veja a situação atual da região
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Além dos peixes, os caramujos também foram atingidos pelo fenômeno. “No domingo (12), pela manhã, o rio amanheceu forrado de caramujo sobre a superfície da água formando um longo ‘tapete’ “, disseram.
A equipe do Projeto Manuelzão realizou no local a medição do ph (potencial de hidrogênio) da água. Em Lassance onde não houve mortandade. Os dados foram coletados e serão analisados nos laboratórios do Nuvelhas, na Universidade Federal de Minas Gerais. Autoridades e os órgãos responsáveis foram avisados do problema. O Projeto aguarda resultados da coleta e continua acompanhando todo o andamento das denúncias.
Mais informações e fotos em alta resolução:Assessoria de Comunicação CBH Rio das Velhas
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