Neste mês de setembro, a Revista Velhas, publicação semestral do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas, chega a sua 20ª edição e, a partir desta quarta-feira (25), sua versão digital já está disponível para leitura! Confira aqui alguns destaques e leia a publicação na íntegra!
“Casa Comum”
Em 2015, o Papa Francisco redigiu a primeira encíclica da Igreja Católica totalmente inspirada em meio ambiente e sustentabilidade. ‘Laudato si’, que significa “louvado seja”, trata do cuidado com o ambiente e com todas as pessoas, bem como de questões mais amplas da relação entre Deus, os seres humanos e a Terra.
Há quem sustente, de fato, que o discurso ambientalista encontra semelhanças ao discurso espiritualista: o cuidado com a nossa “casa comum” e com as gerações futuras seria a principal marca. Aqui na bacia do Rio das Velhas essa máxima faz sentido. Não que um ambientalista precise acreditar no transcendente, ou que um devoto necessariamente seja um ecologista, mas aqui nesta porção de território estão iniciativas de vanguarda na defesa do meio ambiente, assim como uma forte cultura religiosa que se mantém viva ao longo dos anos.
Nesta edição de nº 20 da Revista Velhas, contaremos um pouco dessas múltiplas manifestações religiosas e como as festividades e tradições têm atraído fiéis e turistas de todo o país.
As delícias deste lugar
Outra marca da cultura mineira é a culinária. Rica em sabores, aromas e texturas, sua herança remonta aos tempos coloniais, influenciada pela miscigenação de povos indígenas, africanos e europeus.
A partir dos doces artesanais em tachos de cobre de São Bartolomeu, passando pelo pastel de angu de Itabirito, pela influência inglesa nos bolos nova-limenses, pela jabuticaba em Sabará e pela peixada no Baixo Velhas, faremos um mergulho na história e na cultura de um povo que valoriza suas raízes e compartilha sua identidade através da mesa.
Atenção aos nossos símbolos
Não há como negar também que a Lagoa da Pampulha é outro símbolo do nosso estado. Nem por isso, o cartão postal da capital e parte do conjunto reconhecido como Patrimônio da Humanidade pela Unesco deixou de receber variadas agressões ao longo de décadas. Uma conjunção favorável, porém, parece se desenhar no horizonte. Mais recente acordo judicial ilumina o céu de possibilidades para, finalmente, despoluir a bacia e assegurar sua devida manutenção futura.
Confira a Revista Velhas nº20 na íntegra!
Olhos voltados aos Extremos Climáticos
No fim de abril, o Rio Grande do Sul foi atingido por fortes chuvas em quase todo o estado. Em certas localidades choveu em um dia o que, na média histórica, choveria em dois meses. Juntou-se a isso desmatamento, urbanização não planejada, inércia do poder público, e o que vimos foi o caos: centenas de mortos, milhares de desabrigados, milhões de impactados.
A pergunta que fica é: e se acontecer na bacia do Rio das Velhas – com suas centenas de barragens de rejeito projetadas para determinado volume de chuvas – o que aconteceu no Rio Grande do Sul? Em uma reportagem especial, ouviremos especialistas para achar as possíveis respostas.
Ambientalismo mineiro bem representado
Presidente do CBH Rio das Velhas por sete anos, secretário por outros dois e atual vice-presidente do CBH do Rio São Francisco, Marcus Vinícius Polignano é o entrevistado desta edição da Revista Velhas. Há mais de 30 anos sendo uma das principais vozes do ambientalismo mineiro, ele faz um balanço da jornada e projeta o que vem pela frente, sabendo muito bem onde pisa: “O nosso endereço na Terra não é a rua, não é o CEP, mas é o rio”.
Natureza que inspira a arte e o cuidado
A sessão artística Olhares abre espaço para o livro Marinho, Zé Curupira e Parangolé, uma reflexão sobre a relação com o fogo e o ambiente natural. A obra é escrita pelo conselheiro ouropretano Chiquinho de Assis e ilustrada por Anna Göbel.
O território em destaque na edição de nº 20 da Revista Velhas é a UTE Rio Itabirito. A região prioritária para a conservação é também guardiã das águas que abastecem os milhões da Grande BH.
Dinheiro em favor do nosso Rio
Aqui você verá também que “Água para a Prosperidade e a Paz” é o lema da ONU para 2024 e como a Cobrança pelo uso da água tem impulsionado ações de preservação e conservação ao longo de toda a bacia do Rio das Velhas.
Assessoria de Comunicação do CBH Rio das Velhas:
TantoExpresso Comunicação e Mobilização Social