Com o objetivo de conhecer o território da bacia do Ribeirão Gaia. O Subcomitê Ribeirão Caeté/Sabará e convidados percorreram o território da bacia no dia 30 de março.
Afluente do Ribeirão Caeté/Sabará, o Ribeirão Gaia é formado a partir do encontro dos Ribeirões Juca Vieira e Comprido.
A visita técnica também teve o objetivo de analisar as intervenções na bacia à montante e à jusante, além de identificar as contribuições que a bacia possui ao longo de seu percurso. “A bacia possui uma quantidade enorme de cursos d’água que não possuem identificação e o somatório desses cursos faz com que o Ribeirão Gaia tenha uma vazão significativa”, afirma o coordenador-geral do Subcomitê, Ademir Bento.
Diante da crise hídrica que ocorreu no ano passado na região, onde a população sofreu com a falta abastecimento de água, Ademir salienta a importância da preservação e recuperação dos pequenos cursos d’água para a manutenção e melhoria do abastecimento público e da qualidade das águas.
A visita técnica
O primeiro ponto de parada aconteceu no Ribeirão Juca Vieira, área de cabeceira do Ribeirão Gaia, o Juca Vieira é um afluente do Gaia que contribui com grande quantidade de água e também é responsável por parte do abastecimento da cidade de Caeté. Além disso, à montante do Ribeirão Juca Vieira há uma mineração de ouro pela empresa Jaguar Mining.
Encontro do Córrego Carrapato com o Ribeirão Juca Vieira
No ponto ilustrado na imagem acima, o Córrego Jacu deságua no Córrego Carrapato e assim, encontram com o Ribeirão Juca Vieira, onde há uma contribuição no volume de água.
O segundo ponto de parada aconteceu no Córrego Santo Antônio no distrito de Morro Vermelho, o Santo Antônio em área de cabeceira é o maior tributário do Ribeirão Comprido. O córrego sofre com o lançamento de esgoto doméstico in natura em seu curso d’água.
No chamamento público que aconteceu no ano passado, o Subcomitê Ribeirão Caeté/Sabará submeteu o projeto de demanda espontânea em prol da melhoria do sistema de captação de água no Córrego Santo Antônio e da implementação de distribuição de água tratada a toda população residente. Assim, a visita técnica se fez necessária para o conhecimento do local que será contemplado pelo recurso da cobrança.
A 5 metros das águas limpas do Córrego Santo Antônio é possível encontrar o lançamento de esgoto doméstico in natura no curso d’água
A terceira parada aconteceu no distrito de Morro Vermelho, em Caeté. A formação do distrito data no século XVIII e é hoje considerado um importante polo histórico e cultural. Os principais cursos de água do distrito que contribuem para a bacia do Ribeirão Gaia são os Córregos Pernambuco e Correias à jusante a Morro Vermelho.
O quarto ponto escolhido aconteceu no Ribeirão Comprido, onde há o encontro dos córregos Santo Antônio, Pernambuco e Correias.
A quinta parada aconteceu acima do Ribeirão do Gaia e no ponto observou-se o uso do solo com predominância de vegetação. No local há a mistura da vegetação do Cerrado com a Mata Atlântica.
Vista de cima do Ribeirão do Gaia
O último ponto aconteceu no encontro do Córrego Gainha com Ribeirão do Gaia, no município de Sabará. Nessa parada, os conselheiros discutiram sobre o baixo volume aparente de água no Ribeirão e assim, a professora de hidrogeologia da UniBh, Ana Katiuscia Pastana, disse que para a analisar o aparente volume é necessário o monitoramento da vazão.
Veja as fotos da visita técnica
[Gallery-H album=’RibeiraoDoGaia30DeMarcoCaeteSabara’ template=’t1]
Conheça a região e seus cursos de água
Mais informações e fotos em alta resolução:
Assessoria de Comunicação CBH Rio das Velhas
comunicacao@cbhvelhas.org.br