Seminário Águas de Minas III produz documento com 72 propostas em defesa dos recursos hídricos

09/10/2015 - 14:24

Durante a etapa final do Seminário Águas de Minas III – Desafios da Crise Hídrica e a Construção da Sustentabilidade, realizada no dia 2 de outubro, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), os participantes analisaram e aperfeiçoaram as 72 propostas apresentadas pelos seis grupos de trabalho e as organizaram, em cada tema, por ordem de importância.

Para o presidente do CBH Rio das Velhas, Marcus Vinícius Polignano, é preciso que todos se conscientizem de que o Rio das Velhas, bem como outros rios como o Doce e o São Francisco, precisam ser revitalizados e a verdadeira demanda é um programa de gestão socioambiental. “É hora de participarmos de fato das decisões sobre nossos rios. E o Seminário Águas de Minas, foi a oportunidade para todos se expressarem e participarem das decisões governamentais”, afirmou.

Os temas dos grupos de trabalho foram: Crise hídrica; Gestão de recursos hídricos; Fomento, custeio, receitas e destinação; Saneamento e saúde; Atividade minerária, indústria e energia; Agricultura, pecuária e piscicultura. Em cada tema, foram privilegiadas seis proposições e os coordenadores de cada um dos grupos fizeram a apresentação dos seus relatórios, mostrando os pontos principais dos debates e esclarecendo a escolha das prioridades.

Os delegados do Seminário – representantes de comitês de bacias hidrográficas, órgãos públicos e entidades da sociedade civil de Minas Gerais – também elegeram uma comissão de representação, composta por 11 membros: dois do setor técnico e de instituições de pesquisa; dois do setor produtivo; três de sindicatos de trabalhadores e movimentos socioambientais; três representantes de comitês de bacia e três do poder público estadual. Esses representantes são encarregados de acompanhar os desdobramentos do seminário legislativo.

“O Seminário Águas de Minas III é uma chance histórica para mudarmos a atual realidade dos nossos rios. Precisamos ser proativos para salvarmos os rios de Minas e para que o desastre não seja maior. É preciso colocar em prática políticas públicas e de gestão comprometidas com a revitalização dos rios”, explicou Polignano.

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