Os membros da Câmera Técnica de Outorga e Cobrança (CTOC) do Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas (CBH Rio das Velhas) reunira-se para discutir a situação das barragens de rejeito da região do Alto Rio das Velhas, no dia 26 de novembro.
De acordo com o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) existem 46 barragens de rejeitos na Bacia do Rio das Velhas que estão situadas na região do Alto. Essa região é considerada estratégica para o Comitê, pois possui nascentes que contribuem para o Rio com grande quantidade de água limpa, além ser responsável por grande parte do abastecimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Barragens no Alto Rio das Velhas
Nesse contexto, o presidente do CBH Rio das Velhas, Marcus Vinícius Polignano, mostrou-se preocupado com a segurança das barragens de rejeitos que podem ameaçar o Rio.
Segundo a coordenadora da Câmera, Valéria Caldas Barbosa da Copasa, a CTOC deve refletir sobre a forma de atuação da Câmera Técnica em situações de risco que ameaçam o abastecimento e ressaltou aos presentes que as empresas têm total responsabilidade com suas barragens.
Marcus Vinícius Polignano propôs à CTOC que solicite das mineradoras, principalmente as que estão sem auditoria (de acordo com informações da FEAM), um documento que relate a atual situação das barragens evidenciando o processo de licenciamento, os procedimentos de segurança, a capacidade da barragem, composição do rejeito e o plano de contingência. O presidente do CBH Rio das Velhas pediu urgência no documento para a barragem Herculano que teve no ano passado um rompimento em Itabirito e que ainda não está estável e sem auditoria.
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