23/03/2018 - 13:46
A diretora-geral da Agência Peixe Vivo, Célia Fróes, apresentou, na última quarta-feira (21), os projetos hidroambientais desenvolvidos nas Bacias Hidrográficas dos Rios das Velhas e São Francisco, que têm se destacado e gerado frutos no que diz respeito à manutenção da quantidade e da qualidade das águas. A palestra aconteceu no estande do SENAI (Serviço nacional de Aprendizagem Industrial)/ FIEMG (Federação da Indústria do Estado de Minas Gerais) e CNI (Confederação Nacional da Indústria) no 8º Fórum Mundial da Água, em Brasília.
Fróes explicou os tipos de projetos e intervenções que são propostos e o que referencia a execução de cada um no âmbito das duas bacias hidrográficas. “São projetos que têm uma vinculação direta com o seu Plano [de Recursos Hídricos], que é onde são elencadas as ações que têm que ser feitas para recuperar a bacia. E, sempre, visando uma melhoria da oferta e da qualidade de água”.
Os projetos hidroambientais incluem uma gama de possíveis ações, como a construção de diques e bacias de contenção, adequação de estradas vicinais, recuperação de áreas degradadas, implantação de estruturas de drenagem, plantio e manutenção de espécies florestais nativas, cercamento de nascentes, ações de mobilização e educação ambiental, e outras muitas.
Sobre a particularidade de todo projeto hidroambiental desenvolvido nessas bacias prever ações educativas e de engajamento junto às comunidades, a diretoria da Agência Peixe Vivo foi enfática: “Do que adianta a gente fazer o projeto e não dar o sentimento de pertencimento para aquela população que a está recebendo? É um investimento alto e ele tem que ser recebido e incorporado por essa comunidade”. Ainda segundo Fróes, as ações de mobilização social e educação ambiental, dão conta de, no mínimo, 1/3 do custo dos projetos implementados nos comitês dos Rios das Velhas e São Francisco.
Além das bacias dos Rios das Velhas e São Francisco, a Agência Peixe Vivo é a agência de bacia dos CBHs do Rio Pará e Verde Grande.
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