Seguindo a proposta de aproximar cada vez mais os conselheiros dos subcomitês na gestão do CBH Rio das Velhas e da Agência Peixe Vivo, através da disseminação de atividades pelos municípios da bacia promovida pela Semana do Rio das Velhas, nesta quinta-feira (27) a reunião ordinária do Subcomitê Santo Antônio-Maquiné teve a presença de Marcus Vinícius Polignano, presidente do Comitê, e Patrícia Sena, assessora técnica da agência.
Realizada no município de Curvelo, que está inserido na porção do Médio Baixo Rio das Velhas, a reunião do Subcomitê que, recentemente, elegeu sua nova coordenação para realizar o acompanhamento dos projetos e dos desafios da Unidade Territórial Estratégica (UTE) Santo Antônio-Maquiné, debateu junto a gestão do CBH Rio das Velhas e da Agência Peixe Vivo o andamento das últimas ações em execução na região. Além disso, foi avaliada a situação dos afluentes do Rio das Velhas que pertencem ao território. Um momento importante para a aproximação entre a realidade vivida por quem está no cotidiano local e a realidade de quem enfrenta os desafios da bacia em um âmbito mais macro de gestão.
“O subcomitê é uma porta de entrada e isso nos permite conhecer quem são as pessoas, como vivem, trabalham e qual a dinâmica desse território”, explica Polignano. Para ele, ao estreitar os laços entre Comitê e Subcomitês, se permite entender melhor os problemas que existem na bacia ou naquela microbacia específica. “Possibilita também entender como o Comitê chega até esses locais, provocando que a gente tenha mais sensibilidade e que se aproxime mais da realidade desses municípios. Ficamos menos burocratas e mais participativos, atuantes e inseridos”, completa o presidente do CBH Rio das Velhas.
Durante a reunião, os conselheiros puderam tirar dúvidas com a assessoria técnica da Agência Peixe Vivo com relação as atividades executadas no Subcomitê, em especial sobre o Projeto Hidroambiental de Recuperação de Áreas Degradadas da Bacia do Ribeirão Santo Antônio, que propõe intervenções na microbacia do córrego Santa Maria, no município de Curvelo e Inimutaba, para o controle de erosões, a recarga hídrica de cursos d’água e a proteção de nascentes. Também propõe a execução de barraginhas nas áreas de recarga hídrica e disciplinamento da drenagem em focos erosivos, terraceamento em curvas de nível, recomposição vegetal, o cercamento de Áreas de Proteção Permanente (APPs) de nascentes e de áreas a serem reflorestadas, o desassoreamento e a remoção de taboas.
O coordenador do Subcomitê Santo Antônio-Maquiné, Hamilton Carlos de Oliveira, vê como positiva a aproximação da gestão do Comitê com os municípios da bacia. “A realidade lá é uma, aqui é outra. O ideal é estreitar os laços, porque assim todo mundo caminha junto. Assim podemos conversar e dialogar para acertar tanto os pontos positivos, quanto os pontos que precisam ser melhorados”, avalia o coordenador.
Veja as fotos da reunião:
Que Rio Queremos?
Durante a reunião, o presidente do CBH Rio das Velhas apresentou aos conselheiros e convidados a importância da campanha, cujo tema é “Que Rio Queremos? Cuidar e melhor que destruir”, que foi criada pela necessidade de ter toda a bacia unida em prol da proteção e revitalização dos cursos d’água que integram o Rio das Velhas.
O território
A Unidade Territorial Estratégica (UTE) Santo Antônio-Maquiné localiza-se no Médio Baixo Rio das Velhas e é composta pelos municípios de Curvelo e Inimutaba. A unidade ocupa uma área de 1.336,82 km² e possui 25.047 habitantes. Os principais cursos d’água da região são o Ribeirão Maquiné, com extensão de 90,45 quilômetros, Córrego Santo Antônio, com aproximadamente 25 km passando pela cidade de Curvelo, e o Córrego Riacho Fundo.
Assessoria de Comunicação CBH Rio das Velhas:
TantoExpresso Comunicação e Mobilização Social
Texto: Michelle Parron
Fotos: Michelle Parron