Desmatamento e esgoto estão relacionados ao problema.
Após denúncia realizada pela população da região de Funilândia, município que fica a cerca de 62,5 quilômetros de Belo Horizonte, o Subcomitê da Bacia Hidrográfica do Ribeirão Jequitibá reuniu 12 pessoas, entre eles representantes da prefeitura de Funilândia, Embrapa, Copasa, Emater, biólogos e pesquisadores para uma visita de campo no córrego Mata Mariana, localizado no município, e que faz parte do Núcleo João Pinheiro.
Durante a vistoria os presentes constataram três problemas na área: a escassez de água, o esgotamento sanitário e o desmatamento. Por enquanto, como informaram, não há prejuízo no abastecimento de água para população local.
Veja as imagens após vistoria
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Segundo Érika Carvalho, representante da Emater, apenas parte da bacia está degradada e o problema maior não seria a falta de vegetação, mas o esgoto no canal do córrego. “Se fossemos propor algo para os produtores locais para evitar o desmatamento, as alternativas seriam fazer o cercamento da área e criar um lugar para o gado beber água evitando o pisoteamento na margem e, consequentemente, o assoreamento”, completa Érika ao argumentar sobre as medidas cabíveis para diminuir a degradação ambiental na área.
Em relação ao problema com o esgoto, Camila Campos Xavier, diretora municipal de Meio Ambiente, do município de Funilândia (MG), afirma que está em fase de execução, pela prefeitura, a implantação a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) do Distrito de João Pinheiro. “O município está em fase de maturação do plano de saneamento que fica pronto em dezembro. Já em relação ao desmatamento, haverá uma averiguação pelo departamento junto à Polícia Florestal para entender as causas e os culpados. Com o resultado dessa investigação, a medida talvez seja a de propor uma ação de preservação junto ao Instituto Estadual de Florestas (IEF) ou o cercamento da área”, afirma.
Para a próxima reunião do Subcomitê Ribeirão Jequitibá, a prefeitura ficou responsável por apresentar um panorama sobre a situação e a proposta de esgotamento sanitário, elaborada pela Copasa.
Para dar continuidade à discussão, após vistoria ficou acordado que a situação será apresentada para os demais integrantes do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas na próxima plenária geral que acontece no próximo dia 20 de outubro. “É importante que os integrantes do Comitê tomem conhecimento da situação do córrego Mata Mariana e como isso pode prejudicar o produtor rural” explicam vistoriadores.
Conheça a Bacia Hidrográfica do Ribeirão Jequitibá na região de Funilândia (MG):
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Assessoria de Comunicação CBH Rio das Velhas
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